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Cresce fatia dos que utilizarão o 13º salário para pagar contas de início de ano e poupar, aponta pesquisa da Boa Vista

05/12/2017

Dos mais de mil entrevistados pela Boa Vista SCPC, em sua pesquisa online sobre hábitos de consumo para o Natal e Fim de Ano, 75% dos respondentes afirmaram que receberão o 13º salário. Destes, 37% disseram que utilizarão a renda extra para quitar dívidas, o que representa uma queda de 19 pontos percentuais (p.p.) na comparação com 2016. Por outro lado, aumentou em 17p.p. o número de consumidores que utilizará o 13º salário para poupar e pagar as contas, na comparação com 2016, atingindo a proporção de 46% (cada um com iguais 23% de representatividade). A tabela abaixo contém os detalhes.

Entre os consumidores que pretendem gastar menos dinheiro este ano, 44% irão quitar dívidas com o 13º salário. Para aqueles que pretendem gastar mais dinheiro em relação ao ano passado, 21% utilizarão o 13º salário para quitar dívidas e outros 32% irão investir.

Ainda segundo a pesquisa, 21% dos consumidores que pretendem poupar o 13º salário irão guardar até 30% do valor recebido, enquanto 14% conseguirão guardar entre 30% a 50% do valor. Ademais, saltou de 9% para 32% aqueles que pretendem guardar mais de 50% da renda extra. Por outro lado, 33% não conseguirão poupar nada, contra 48% registrados em 2016 e 44% em 2015. Ou seja, o consumidor parece estar mais preocupado em guardar o dinheiro, seja para reorganizar a vida financeira, seja para pagar as contas do início do ano.

Cenário econômico
Quando questionados sobre a percepção do atual do cenário econômico, 81% dos consumidores disseram que a mesma está igual ou pior em comparação ao ano passado. Na época foram registradas 84% das menções. No que se refere a vida pessoal financeira, a percepção atual também não é das mais otimistas. 56% dos consumidores afirmaram que o poder de compra e de pagamento diminuíram na comparação com 2016.

Para 32% dos consumidores, foram os gastos com a alimentação (desde as compras de supermercado até as despesas fora de casa), que mais pesaram no bolso no atual cenário de inflação e reajustes de preços neste ano. Em segundo lugar apareceu o aumento no preço dos combustíveis, passando de 7% para 17% das menções, um crescimento de 10p.p. em comparação ao último ano.

Diante da atual situação econômica, 80% dos consumidores declararam ter adotado hábitos de compras diferentes do que estavam habituados, com intuito de economizar. Como resultado da mudança de atitude frente à crise econômica e financeira, 34% dos consumidores conseguiram reduzir os gastos com o lazer. Outros 26% reduziram os gastos com alimentação. 

De modo geral, 88% dos consumidores esperam que a vida financeira esteja melhor no próximo ano, se comparada ao momento atual. Quando questionados no final de 2016, sobre o que esperavam da vida financeira para 2017, 90% na época estavam mais otimistas, e esperavam uma situação melhor.



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