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Segunda fase da obra na Ponte dos barreiros deve começar em até dois meses e pode aquecer a economia

28/07/2020

A segunda fase da obra na Ponte dos Barreiros deve começar em até 60 dias – tempo máximo estimado para a licitação, contando os prazos e recursos. A nova etapa aumenta o volume de obras em 64,87%, agilizando o processo de abertura. O retorno total do tráfego irá beneficiar os comerciantes locais com a redução do trajeto, antes feito, o que diminui o custo das entregas e de fornecimento para os comércios da Área Continental.

Dos transportes públicos, somente os microonibus podem passar

Na primeira etapa, emergencialmente foram recuperadas 52 colunas e duas longarinas da estrutura para garantir a continuidade do fluxo de veículos, agora serão 200 colunas e estacas. A estimativa é que a obra termine 12 meses depois de iniciada. De acordo com a Administração Municipal, o recurso vindo em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional junto com o Caixa Econômica está garantido em orçamento e será liberado de acordo com a execução da obra.

Nesta semana a prefeitura espera ter da Justiça a liberação da passagem de todos os veículos de transporte público municipais e intermunicipais. Já está aberta para a rodagem de veículos pesados do Corpo de Bombeiros. A documentação está sendo analisada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Economia

Desde novembro, nenhum veículo pode circular pela ponte. Com isso, a rota feita, em média, em 15 km, tornou-se um percurso de 30 km. Parte dos comerciantes do Centro suspenderam os serviços delivery para região Continental, e consequentemente, aumentaram quantidade de mínima de pedidos para fornecimento e o valor de entrega.

A Ponte, quando reaberta, traz alivio aos comerciantes que terão as taxas normalizadas e prazos fiéis. Segundo Washington Romão, diretor da Associação Comercial de São Vicente, o segmento alimentício foi o único setor que não sofreu alterações, e as vendas delivery aumentaram dentro dos próprios bairros. “Devido ao fechamento da ponte, muitos comerciantes que compravam no centro passaram a comprar na Área Continental, pois não valia a pena dar a volta por Praia Grande para comprar pouca coisa”, e completa, “A expectativa é que o delivery não caia e os fornecedores trabalhem normalmente com as entregas para essa região”, comenta.

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